NeutoPsicoPedagogia Clínica e Institucional
Rai é Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) no Programa de Pós-Graduação Multiunidades em Ensino de Ciências e Matemática (PECIM). Atualmente, cursa especialização em NeuroPsicoPedagogia pela PUC-Minas. É licenciado em Física pela UNICAMP e possui 10+ anos de experiência na Educação. No mestrado, investigou o uso da Inteligência Artificial generativa na educação, especialmente com relação às práticas da escrita acadêmica na perspectiva da prática social.
• Inteligência Artificial
• Ensino de Ciências
• Aprendizagem Significativa
• Escrita Acadêmica
• Processamento de Linguagem Natural
• Neurociências
Sua trajetória no ensino é marcada principalmente pelo ensino de Física, mas com experiência em Matemática, Química e Tecnologia da Informação. Conta com 3 publicações em periódicos/conferências, das quais duas internacionais sobre IA. Atualmente, é bolsista TT-4 pela FAPESP no projeto TRAJETÓRIAS SEM FRONTEIRAS: Memória e trauma de refugiados do mundo contemporâneo, atuando no desenvolvimento de página web e da modelagem de banco de dados.
• Aluno destaque Ensino Médio (2010)
• Menção Honrosa - Publicação de artigo no ENSIPEX
• Revisor da revista International journal of educational technology in higher education - Springer Nature
Uma visão da educação matemática pautada na neurociência do aprendizado busca otimizar o processo de ensino-aprendizagem, reconhecendo a complexidade do cérebro humano e suas implicações para a assimilação de conceitos abstratos. Entender como o cérebro aprende matemática nos permite criar estratégias pedagógicas mais eficazes e abordar as questões de saúde mental que, frequentemente, se entrelaçam com o desempenho e a percepção da matemática.
A neurociência do aprendizado revela que a matemática não é apenas uma disciplina, mas uma atividade que engaja múltiplas áreas cerebrais. Envolve o raciocínio lógico, a memória de trabalho, o processamento visuoespacial e até mesmo as emoções. Para aprender matemática de forma eficaz, precisamos estimular essas áreas de maneira integrada. Isso significa ir além da memorização de fórmulas e focar na compreensão conceitual, na resolução de problemas e na aplicação prática do conhecimento. Ambientes de aprendizagem que promovem a curiosidade, a exploração e o engajamento ativo são fundamentais, pois ativam os sistemas de recompensa do cérebro, tornando o aprendizado mais prazeroso e duradouro.
A relação entre saúde mental e matemática é muitas vezes subestimada, mas impactante. Distúrbios como a discalculia (dificuldade específica no aprendizado da matemática), a ansiedade matemática (um medo intenso e avassalador de lidar com números e conceitos matemáticos) e até mesmo transtornos de ansiedade e depressão generalizados podem afetar significativamente o desempenho e a confiança dos alunos.
A neurociência nos mostra que o estresse e a ansiedade ativam a amígdala, uma região do cérebro associada ao medo, inibindo o funcionamento do córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio e pela tomada de decisões. Isso explica por que alunos ansiosos podem "travar" diante de problemas matemáticos, mesmo sabendo a resposta. Além disso, a pressão por desempenho, a comparação com colegas e a percepção de fracasso podem levar a um ciclo vicioso de baixa autoestima e aversão à matemática.
Para criar um ambiente de aprendizado matemático que nutra tanto o intelecto quanto o bem-estar mental, é crucial adotar abordagens baseadas na neurociência:
Ao integrar os insights da neurociência na educação matemática, podemos transformar a experiência de aprendizado, tornando-a mais eficaz, prazerosa e inclusiva. Isso não só melhora o desempenho acadêmico, mas também promove a saúde mental e o bem-estar emocional dos alunos, preparando-os para enfrentar os desafios da vida com maior confiança e resiliência.
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